
Hoje estou a escrever este post à frente do mar.
Na linha do horizonte vejo um punhado de barcos, uns cargueiros, outros de pesca, o resto não descortino sua função.
O barulho das ondas a elevarem-se e a enrolarem em si mesmas, dá-me uma sensação de conforto, de …, de acalmia. Os raios solares invernosos aquecem-me a cara e tronco, o vento gelado não me permite sobreaquecer, contudo não me deixa esquecer que ainda estamos nos primeiros dias do ano.
Quem me dera ter mais dias assim, calmos e relaxantes.
Hoje dei um doce a minha pessoa, acordei-a com carinho e disse ao ouvido:
-Desmarca tudo, pára o relógio, hoje não existe no calendário. Só existimos nós!
Peguei no carro sem destino, cheguei sem surpresa a um dos meus lugares predilectos,
Sentei-me num mesa ensolarada, pedi um café. Deambulei os olhos pela paisagem, embora conheça desde criança de colo, nunca me cansa, dá-me sempre pequenas surpresas. O restante já sabem, decidir fluir algumas letras pelos meus dedos.
O dia ainda há pouco acordou, e eu vou navegar ao sabor do vento.
Quem me dera ter mais dias assim…
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